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Para o empreendedor e investidor Jonathan Weinstock, é melhor falhar de maneira ágil do que atingir o sucesso lentamente.

Em termos crescimento, uma startup tem quatro possibilidades, afirma Jonathan Weinstock, investidor e empreendedor em série australiano. A empresa pode: 1) falhar lentamente, 2) falhar rapidamente, 3) ter sucesso lentamente, 4) ter sucesso rapidamente.

O que surpreende na constatação de Weinstock é que o sucesso nem sempre é o melhor cenário. Fundador de quatro negócios bem-sucedidos em seu país, ele afirma que uma startup precisa de resultados imediatos, para o bem ou para o mal. Como ela não tem capacidade para bancar uma operação que demore a dar retorno, é melhor ter um fracasso rápido que um sucesso lento, afirmou Weinstock em um post, do dia 24 de junho, em seu blog pessoal .

De acordo com um artigo, o cenário ideal é atingir o sucesso de forma ágil – o que pouquíssimos conseguirão fazer. O segundo melhor cenário é a startup falhar rapidamente. Assim, ela se adapta ao mercado, muda as premissas que estavam erradas e mantém um processo eficiente de desenvolvimento de produto.

Quem desenvolve seus negócios com passos lentos pode até ganhar dinheiro, mas a gestão será trabalhosa e dificilmente terá estrutura para ganhar escala. Encalhado na empresa que não cresce, o empreendedor também poderá perder oportunidades que surgirem no mercado.

Não há uma cartilha para a startup ser bem-sucedida rapidamente. Depende de uma série de fatores. Mas, de acordo com Weinstock,os empreendedores que conseguirem reunir todos os tópicos abaixo terão grande sucesso de brilhar logo nos primeiros meses de operação da empresa.

Habilidades: a startup precisa reunir as competências necessárias para a gestão de todas as vertentes do negócio.

Conhecimento e experiência: ter uma equipe ou membros com vivência no mercado é muito importante. “Não há lição melhor que perder dinheiro e ter falhado em alguma coisa”, afirmou Weinstock no post. “É aí que o verdadeiro aprendizado ocorre.”

Rede de contatos: o networking deve transcender os contatos imediatos do empreendedor. Uma boa rede é formada pelos conhecidos dos conhecidos dos conhecidos. Mas há um porém: não basta ter 500 nomes nas conexões do LinkedIn. É preciso conhecê-los de fato. Quanto mais pessoas um empreendedor ajudar, mais provável será a disposição dos outros em ajudá-lo. E mais sólido será seu networking.

Atitude: é o desejo de vencer, a recusa em perder e o fortalecimento mental do grupo. O entendimento dessa postura combativa é desejável em todos na empresa, mas geralmente vem das desilusões anteriores e do aprendizado proporcionado pelo fracasso.

Oportunidade de mercado: todo grande negócio tem a característica de oferecer valor ao cliente e solucionar algum problema seu. Para conseguir isso, há duas possibilidades: empreender em um setor que ainda esteja crescendo ou abrir um negócio que irá revolucionar a forma de fazer as coisas em seu setor de atuação.

Sorte: fazer as coisas no tempo certo e no lugar certo pode ser uma questão de sorte. Para não precisar contar tanto com a generosidade das circunstâncias, o empreendedor precisa estar atento, capacitado e conectado para perceber todas as mudanças de mercado e, também, o surgimento de novas oportunidades.

Paixão: pessoas apaixonadas por suas tarefas trabalham mais porque o serviço lhes parece divertido. Sem paixão, os problemas do dia a dia podem retrair o empreendedor e azedar o seu negócio.

Valores aliados: os sócios precisam compartilhar objetivos e percepções de mundo. Sem uma sintonia entre seus valores, a sociedade pode se tornar o motivo do fracasso do negócio.

Fonte: Pequenas Empresas & Pequenos Negócios

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