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Com o fim do ano chegando, empreendedores de todo o Brasil ocupam suas mentes com os últimos afazeres de 2012: batalhar para fechar todas as contas; contabilizar os lucros e prejuízos; fazer um balanço dos pontos altos e baixos do ano; se jogar na festa de confraternização; e, claro, deixar alguns planos para 2013.

E empreendedor que não quer ser deixado para trás sempre termina o ano com uma lista do que ficar de olho no ano seguinte. Uma lista de tendências que podem bombar em 2013 e que podem ajudar no crescimento de sua empresa. A E.Life, empresa de análise e monitoramento de conteúdo em mídias sociais, divulgou nesta semana uma lista com nove tendências importantes para o mundo digital em 2013. Uma relação que pode ajudar muitos empreendedores a começar o ano mais atentos.

Um dos principais pontos levantados em quase toda a lista é o estabelecimento e fortalecimento do social, ou das mídias sociais, como elemento dessa nova realidade. “As pequenas e médias empresas pretendem investir e usar cada vez mais essas ferramentas”, afirma Alessandro Barbosa Lima, CEO da E.Life.

Confira abaixo a lista e comece o ano de 2013 com suas estratégias digitais renovadas!

1- Maior investimento em mídias sociais
Falar que as empresas não podem mais fugir dessas ferramentas já ficou muito batido. Mas muitas investiam pouco ou apenas o necessário. Segundo a E.Life, veremos um ano de negócios investindo bem mais em estratégias nesses meios, tanto em aspectos antigos, como atendimento ao consumidor, como no social commerce para tentar aumentar as vendas.

2- Métricas darão lugar a indicadores de performance
Quem mexe com mídias sociais fica louco tentando conseguir boas métricas de suas ações, como número de curtis, retuítes e compartilhamentos. Sem falar nas horas gastas tentando entender o que tudo isso realmente significa. Para E.Life, esses dados são genéricos e não estão necessariamente ligados aos objetivos da empresa. Eles darão lugar aos KIPs (key performance indicadors ou indicadores-chave de performance). São perguntas que tentam analisar o desempenho da empresa nas mídias sociais – “como está a qualidade do meu atendimento ao consumidor?” – e que acabam influenciando em mudanças e evolução do próprio negócio.

3- Grande quantidade de dados
Com a massificação das mídias sociais e do uso da internet, as empresas foram confrontadas com um número crescente de novos dados. Em 2013, muitas terão de investir em infraestrutura – servidores, bancos de dados, ferramentas e algoritmos de análise – para tirar maior proveito de tudo que está relacionado a empresa no meio digital.

4- A realidade da segunda tela e a curadoria social
“As pessoas ainda utilizam a internet enquanto assistem à TV, e muitos temas abordados na internet são determinados por esse meio”, afirma Alessandro Barbosa Lima, da E.Life. Segundo a pesquisa da própria empresa, 50,6% dos usuários online assistem à televisão ao mesmo tempo e 50% dos trending topics – assuntos mais comentados – no Twitter são pautados pela TV indiretamente. Por isso as empresas terão de integrar melhor as campanhas feitas nos dois meios. Atualmente, muitas delas têm usado hashtags em propagandas para chamar os telespectadores para o universo digital e continuar a repercussão do que acabaram de assistir. Essa relação mais íntima também aumentará um tipo de curadoria social, em que as pessoas começarão a se programar de acordo com o que está sendo mais falado.

5- O universo do móvel
No Brasil, são mais de 55 milhões de pessoas com celulares com acesso à rede 3G e 27 milhões com smartphones. Segundo pesquisa da eMarketer, em 2014 o número de brasileiros conectados à internet via disponíveis móveis será maior do que aqueles conectados por computadores. Ou seja, empresas precisam adaptar sua estrutura, suas campanhas e suas estratégias ao futuro reino desses dispositivos.

6- Atendimento ao consumidor
As mídias sociais se consolidaram como um novo espaço de atendimento ao consumidor, sem falar do surgimento de novas formas digitais para se comunicar com clientes. “Muitas empresas entraram nesse formato pelo efeito pânico, para controlar algum tipo de crise”, afirma Lima. Segundo ele, porém, as empresas precisarão de novas formas de pensar esse atendimento e de como transformar problemas em resultados positivos. “A empresa tem de ter um discurso cada vez mais transparente e transformar crises em oportunidades. Em 2012, tivemos o caso do Spoleto, por exemplo”, diz. Algo que se tornará mais comum em 2013 é o que Lima chama de “unsourcing”, ou quando consumidores da própria empresa acabam tirando dúvidas de outros clientes por meio de fóruns ou comunidades, o que diminui bastante os gastos da empresa.

7- Software em nuvem
A utilização de ferramentas armazenadas na nuvem e com cobrança de mensalidades irá se tornar mais comum. Empresas que oferecem esse tipo de serviço também crescerão em número.

8- Varejo social e conectado
“Hoje o varejo não pode ser uma ilha”, afirma Lima. Por isso empresas precisarão pensar cada vez mais como integrar o mundo real e o virtual. Neste ano, vimos lojas deixarem seus clientes curtirem, no próprio local, os produtos que mais gostaram. Esse tipo de estratégia começará a se difundir mais em 2013.

9- Realidade aumentada
A difusão dessa tecnologia ainda bate em problemas como o baixo número de smartphones e a falta de espaço para realização de ações. Mas ela pode ajudar a empresa a aumentar a experiência do usuário e incrementar suas vendas. Pesquisas mostram que a utilização da realidade aumentada, para experimentar um produto sem precisar necessariamente abri-lo, por exemplo, aumenta as chances e compra e o tempo de permanência do cliente dentro da loja.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

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