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Visto por muitos como um defeito a ser combatido, o excesso de confiança pode, sim, trazer alguns benefícios (ao menos temporariamente): maior influência, melhores cargos e salários mais atraentes.

A conclusão é de uma série de estudos feita recentemente por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Bekerley (EUA).
“Pessoas que se acreditavam melhores do que as outras, mesmo que não fossem, conquistavam lugares mais elevados na escala social”, disse o professor Cameron Anderson.

Em grupos de trabalho, por exemplo, essas pessoas tendem a ser mais admiradas, ouvidas e influentes.
Em um dos experimentos, foi feita uma filmagem de pesquisadores em um laboratório.

Com as gravações em mãos, a equipe analisou o comportamento e o desempenho dos participantes dentro do grupo. Resultado: indivíduos excessivamente confiantes falavam mais, com mais convicção, providenciavam mais informações e agiam com mais calma do que seus colegas.

Além disso, eles eram mais convincentes na hora de mostrar sua capacidade, mesmo que outros participantes fossem, de fato, mais competentes.
“Eles simplesmente participaram mais e exibiram mais conforto com as tarefas”, aponta Anderson.

Para ele, os resultados explicam por que existem tantos casos de funcionários que são promovidos mesmo quando há colegas mais indicados para o cargo, em termos de capacidade técnica.
“Em empresas, as pessoas são facilmente convencidas pela confiança de outros, mesmo que esta seja injustificada”, opina.

Fonte: HyperScience

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